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Saiba mais sobre a China…

Geografia – 9.573.000 km². O segundo maior país do mundo, que possui as montanhas mais altas e os mais altos platôs do mundo.

População

– 2010: 1.356.939.193; Crescimento Anual de +0,69%; Densidade de 142 hab./Km².

– 2025: 1.462.931.461; Crescimento Anual de +0,35%; Densidade de 153 hab./Km².

Capital – Beijing (Pequim)

População urbana: 32%

Povos – Chineses Han: 91,3%; Minorias étnicas: 8,7%. Alfabetização: 81,5%. Língua oficial: Putonghua (Chinês Mandarim); línguas locais em cinco Regiões Autônomas. Total de línguas: 470. Línguas com as Escrituras: 13 Bi, 13 NT, 16 por, 24 t.ea.

Economia – A Revolução Cultural, com sua aplicação de um sistema marxista radical, foi um fiasco. Desde 1978, o conflito do tipo gangorra entre os de linha dura e os pragmáticos dentro do governo comunista tem sido refletido no grau da desejada liberalização econômica. Primeiro a agricultura e depois muitas indústrias foram privatizadas com melhorias importantes na produção de alimentos, bens de consumo e padrões de vida Um enorme crescimento na década de 80, e um crescimento um pouco lento na década de 90 restaurou parcialmente o poder industrial da China, depois de dois séculos de eclipse, para torná-la a 8ª economia do mundo. O maior crescimento tem ocorrido no interior de Hong Kong, e mais recentemente, na maioria das cidades litorâneas. O medo da liberação política, a corrupção generalizada e a falta de vontade para lidar com as grandes estatais e indústrias dirigidas pelo exército estão retardando o crescimento. O aumento do desemprego e a pobreza generalizada poderiam criar uma inquietação social séria. O desemprego está oficialmente em 4,8%, mas estima-se que o excedente de mão-de-obra urbana seja de 18%, e da rural de 30%. Isto significa que aproximadamente 200 milhões de pessoas estão sem renda significativa. Dívida Pública: 11% do PNB. Renda per capita: $860 (2,7% dos EUA).

Política – Esta grande e antiga nação readquiriu seu lugar de importância no mundo, depois de quase dois séculos de declínio e humilhação nas mãos de poderes ocidentais e japoneses. Depois da conquista final do território da China, em 1949, o Partido Comunista remodelou a nação segundo as diretrizes marxistas. A Revolução Cultural (1966-76) foi o ápice da política de Mao. Ela causou sofrimento imensurável e caos econômico. Os intelectuais e crentes religiosos foram cruelmente perseguidos. Estima-se que 20 milhões de chineses perderam suas vidas durante aquela época. A morte de Mão Tse-tung, em 1976, e o descrédito em que caíram os radicais esquerdistas, em 1978, foi seguida por uma liderança mais pragmática sob o governo de Deng. Ele iniciou uma série de reformas culturais, políticas e econômicas, e desenvolveu ligações com outras nações, porém, tudo dentro dos limites estabelecidos por ele mesmo. O esmagamento do protesto estudantil em 1989 na Praça da Paz Celestial em Pequim, e também o colapso do comunismo na Europa, e o da União Soviética deixaram a China diplomaticamente isolada como o mais velho regime comunista sobrevivente. O governo ameaçado respondeu com uma volta à repressão de todos os dissidentes políticos, étnicos e religiosos. A reforma econômica sob um controle político rígido foi à política de governo durante a década de 90. Em 1997 e 1999 Hong Kong e Macau voltaram para o domínio chinês. A força do crescimento econômico da China poderia ser direcionada pela absorção de Taiwan, a tomada dos arquipélagos ao sul do Mar da China e, possivelmente, dos outros países circunvizinhos. A Sibéria russa pouco populosa também poderia ficar sob pressão pela superpopulosa China.

Religião – A eliminação de todos os grupos religiosos tem sido sempre o objetivo final do governo marxista. Na década de 50, o governo arquitetou a infiltração, subversão e controle de toda a cristandade organizada. Até 1958 isto foi conseguido através do Movimento Patriótico das Três Naturezas entre os protestantes, e da Associação Patriótica Católica, entre os católicos. Durante a Revolução Cultura estas estruturas fantoches foram banidas, e toda atividade religiosa colocada na clandestinidade, gerando o movimento de igrejas nas casas. Em 1978, as restrições foram suavizadas, e o MPTN e o APC ressurgiram como um meio de o governo readquirir controle de milhares das igrejas nas casas. Isto teve apenas sucesso parcial. O colapso do comunismo na Europa é percebido através da “religião”, quando as organizações cristãs e muçulmanas são submetidas a controles rígidos, e toda atividade não oficializada através de registro é reprimida sempre que possível. Todos os números são estimados. O Partido Comunista alega que há 100 milhões de “crentes” em cinco religiões reconhecidas, budismo, daoísmo, islamismo, catolicismo e protestantismo, com 85.000 lugares de reuniões registrados, e 300.000 pessoas vivendo delas. Os números reais provavelmente são o dobro destes. As crenças dos chineses e de muitas minorias: são uma mistura de religiões folclóricas, daoísmo e budismo. Os budistas têm três linhas principais: Mahayana e Theravada entre os chineses e os povos do sul, tais como os daí, zhuang, manchu, etc., e o budismo lama, entre os tibetanos e povos mongóis do oeste e do norte. O islamismo é dominante em Xinjiang e Ningxia, e é a religião principal dos Hui, Uigur, Quirguiz, Cazaque, Dongxiang, etc. A repressão severa à seita Falun Gong, em 1999, e depois também o aumento da perseguição das redes cristã fora da MPTN. Índice de perseguição: 3° no mundo.

Resposta de Oração

1 – A sobrevivência e o restabelecimento da Igreja na China.

2 – O crescimento da Igreja na China desde 1977 não tem paralelos na história.

3 – Os milhões de intercessores que batalharam em oração durante o longo e demorado período até o rompimento da barreira.

4 – Os líderes ateístas da China tornaram-se instrumentos involuntários nas mãos do Deus Soberano para preparar o caminho para este crescimento.

5 – A falha evidente do comunismo.

6 – A fé e o compromisso dos cristãos sob o que pode provar ser a mais dura e generalizada perseguição da Igreja em toda a história.

7 – A consequência do massacre de Pequim na Praça da Paz Celestial em 1989. Este foi um momento definitivo na história chinesa.

8 – O testemunho amoroso de cristãos comuns ministrando no poder do Espírito Santo.

9 – A frutificação da rádio cristã e a fé notável daqueles que transmitem para a China durante anos com poucas provas visíveis de uma resposta.

10 – A internet está criando extraordinária novas aberturas para o mal e para o bem, este último para fornecer materiais para o desenvolvimento de liderança e discipulado.

Desafios de Oração

1 – Deve haver somente uma janela de dez anos de receptividade. O materialismo, o declínio moral e o impacto social devido à política de um só filho estão conspirando para enfraquecer a influência da Igreja. Ore para que a abertura atual em meio à oposição possa ser usada na sua totalidade.

2 – Os membros do Partido Comunista são a elite, e seu número pode chegar a 60 milhões. Todos são ateístas, porém entre eles estão muitos religiosos secretamente; há até mesmo cristãos. Ore pelo colapso de todo o sistema ateísta e suas mentiras, e ore pela conversão daqueles que estão dentro do Partido.

3 – Socialismo de mercado é um termo conveniente para encobrir a falência ideológica do marxismo, ainda esposado pela elite dominante. O governo tenta controlar a informação, promove a internet par doutrinar a nova geração entediada e desiludida, que anseia por liberdade. Ore para que estas mudanças possam ser revestidas de benefícios pacíficos e espirituais para os chineses.

4 – A política de um único filho é um meio inflexível e cruel para domar o crescimento da população. Ore pela estabilidade da família e pela saúde. Ore também por políticas sábias que sejam implementadas para que estabilizem a população.

5 – A liberação econômica tornou poucos muito ricos, e melhorou os padrões de vida para muitos, porém, piorou para outros: a) Os milhões de desempregados se tornaram uma subclasse empobrecida. b) As províncias interiores mais pobres, distantes do mar, onde tem havido menos desenvolvimento, moradia, educação, saúde etc., estão com um padrão muito mais baixo. c) Os idosos: com as políticas de um só filho limita o cuidado da família em relação a eles. d) Aqueles que estão no sistema penal: de 15 a 20 milhões de encarcerados. e) Aqueles com deficiência física. Ore para que uma sociedade mais justa e mais livre surja.

6 – As necessidades sociais e de saúde na China esmagam os recursos disponíveis. Ore para que os cristãos encontrem muitas aberturas para servir nas profissões sociais e de assistência, e por oportunidade para mostrar e falar do amor de Jesus para eles.

7 – A China enfrenta desastres ambientais de muitos tipos. Ore para que o governo seja corajoso o suficiente e ganhe a confiança da população para tomar decisões difíceis e necessárias para o bem-estar da nação a longo prazo.

Fonte: Intercessão Mundial – Edição Século XXI de Patrick Johnstone e Jason Mandryk em português na palavra de David Botelho – Missão Horizontes

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